segunda-feira, 23 de novembro de 2009


Não sei se alguma vez a vida será igual.

O que vi hoje,
O que senti hoje,
Fez-me parar e duvidar de tudo.

Duvidei de que o mundo é assim tão mau
Duvidei até de que nunca mais serei alguém.

E tudo isto por uma simples razão
Sentir-me pequeno
Tão pequeno como um grão de areia, tão pequeno
Que cresci imenso.

Nem sei expressar bem as memórias que guardarei em mim
De hoje para o resto da minha vida
Nem sei sequer
Se poderei ou não dizer
Quem sou, como sou, porque tudo é subjectivo.

Na realidade, o que vi foi Paris
E sinto que nada será como dantes
Percebi as maravilhosas coisas que podemos construir
E as maravilhosas sensações que as nossas construções nos dão.

Toda aquela luz no meio da sensualidade citadina
De uma cidade a arder...
A arder em desejo, em brilho, em perfeição
O caos misturado com a calma
O equilíbrio e a diversidade cultural
Um Mundo dentro de uma caixa chamada Paris.

O que lá vi foi o que sempre quis
E concretizei um sonho, algo que nunca tinha feito
Por muito insano que isto possa parecer.

Ver Paris dar-me-á, sem dúvida
A força que me andava a faltar
Para continuar, lutar, viver!

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