domingo, 8 de novembro de 2009
É estóico, desumano,
O esforço que faço, dia após dia,
Para encontrar razões que me agarrem ao discernimento.
Sei que tem sido um esforço constantemente inútil
Sei que me fez perder no Mundo
Luto a todo o momento
Levanto-me por todas as vezes que bato no fundo
Mas sou, ainda assim, feliz.
Nem que o Mundo saia de órbita
Nem que o Sol venha a explodir já amanhã
Sinto, cá no fundo, que me livrarei de todas estas fobias
Mas sinto também, e isso é indiscutível
Que nem que haja uma volta completa na minha vida
Nunca mais serei feliz como fui em criança
A tempestade tem sido tão grande
Que já não haverá uma tão grande bonança.
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