segunda-feira, 23 de novembro de 2009


É impenetravelmente belo
Tudo o que vejo todos os dias.

Desde a inocência e felicidade existentes em mim
Ate a impaciência ou excessiva lucidez que me caracterizam.

Sou o que sou e porque o sou
Sou o resultado final da minha própria moldagem
E gostei, no fundo, do resultado.

Orgulho-me todos os dias que acordo
Por ter a força para viver mais um dia.
E nunca terei vergonha de acordar
Porque sou alguém de quem me posso orgulhar.

Sempre que saímos de uma tempestade temos de sair molhados
Mas sei que toda a água acumulada secou
Fiquei com marcas em mim, normal
Mas elas são algo com que cresço todos os dias
Sou forte, humano e sensivelmente racional.

Sou consequência do que a vida quis
Mas dou graças a isso porque há poucos como eu
Não tenho vergonha de nada do que até hoje fiz
E sei que cada erro foi uma lição que a vida me deu.

Por isso espero continuar a errar
Continuar a viver cada segundo poetizando
Fazendo dos que me rodeiam pessoas melhores
E de mim próprio o resultado disso
Porque sei que apenas sonhando
Poderei realizar o que a todo o momento sonho.

Poucos se atreveriam a desafiar a vida como eu a desafio
Poucos deixariam tudo para dedicar a vida a quem «amam».
Sei que sou uma pérola fechada numa concha
Mas os benefícios das minhas decisões virão com o tempo.

Por isso deixei de ter vergonha de mim
Sou consequência nítida do que vivi
E sei que o que vier de bom será amplificado
Porque lhe darei mais valor do que alguma vez antes lhe teria dado.

De quem cresceu com a maravilhosa vida
Para quem pensa que poderá não haver saída!

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