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sábado, 17 de janeiro de 2015

O Outro, Sempre

from: http://www.viraracabeca.com.br/vc/portfolio-item/a-forca-da-uniao-2/

Nas viagens atribuladas que cruzamos juntos
Por vezes, perdemos as coordenadas
Pelo meio de irrelevantes assuntos.

Mas no fundo, pese o esquecimento
Somos mais unidos que o cimento
Todos no's, negro, branco ou cinzento,
Somos unidos por um qualquer fio inseparável
Que nos pode unir nas condições extremas da vida
Quando O OUTRO é a unica saída.

Há este sentimento quase inexplicável
Que faz de Deus esse agente tão memorável
Porque nos uniu, mesmo que por vezes nos esqueçamos.

Os nossos dedos podem cruzar-se e formar uma união,
Os nossos braços podem unir-se e criar coesão
Os nossos olhos podem ver-se e criar afecção.
A raiva, essa, vem de coisas não palpáveis
Que ultrapassam SEMPRE o indivíduo.
Sejam elas uma seita, um país, uma ideia...

Na guerra, nenhum soldado mata por detestar o outro,
Ele detesta as suas ideias, aquilo porque ele luta
Mas se o conhecesse, se necessitassem um do outro para sobreviver
Aí entraria esta ligação mística que Deus criou para no's.
Porque é isso que somos, pequenos mas querendo sempre sair do corpo
Para abraçar ideias que nos ultrapassam.
No entanto, se nos restringirmos a no's, e ao que somos apenas,
À pertença que o nosso corpo é para no's
Então aí conseguiremos a tal paz que o Mundo necessita
Porque a sociedade é unicultural, unihumana, erudita...


E está a verdade escrita...

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Nada



Depois do nada vem a redenção
Antes, nada mais, apenas vida no sentido social
Dessa que se vive mal
Cuja fonte é a pura obsessão
Pelo nadinha, pela ilusão.

O povinho, «ciente» de si,
Vai vivendo por aí
Como se o fim de semana fosse a vida
Como se o resto fosse apenas o necessário.

E o necessário é ganhar algum
Ser alguém no meio de nenhures.
Ser uma espécie de sanguessuga ferida
Por males que não vêm no dicionário.

Soube do nada que preciso de viver
E é do nada que o vou fazer.

Porque o nada é tudo – mude-se a definição!
Porque a razão está mesmo no coração!

O céu muda e olhamos para o chão

O céu está demasiado estranho
Na forma e no tamanho!
As nuvens formam padrões psicadélicos
Uma espécie de ameaços bélicos
Daqueles que nos arrepiam e nos fazem tremer
Qual formiga que teme morrer.

E o pânico vem, vai, volta!
E o cheiro a sangue intensifica-se mais e mais
E mais!
E já só oiço ais!
No meio de águias e pardais
Não sobra espaço para os demais
Esses que lutam para ser alguém
Temem não ser ninguém
E se esquecem do que são – enormes.
Desses como tu, tu sim!
Que sonhas sem fim
Estás acordado mas dormes...

quarta-feira, 24 de março de 2010

The Strokes - You only live once

Não resisto a pôr aqui uma musica que descobri recentemente dos "The Strokes", chamada "You only live once", alguma coisa como: "Só se vive uma vez". Deixo o videoclip e a letra em inglês:



Ooooooooh Ooooh Ooooh

Some people think they're always right
Others are quiet and uptight
Others they seem so very nice, nice, nice, nice, nice, nice...(oh-ho)
Inside they might feel sad and wrong (oh no



Twenty-nine different attributes
Only seven that you like (uh oh)
Twenty ways to see the world (oh-ho)
Twenty ways to start a fight (oh-ho)

Oh don't, don't, don't get up
Sh-sh-sh-sh-I can't see the sunshine
I'll be waiting for you, baby
Cause I'm through
Sit me down
Shut me up
I'll calm down
And I'll get along with you
ooooooo-ooooooo-oooooh


Oh, men don't notice what they got
Oh, women think of that a lot...
A thousand ways to please your man (oh-ho)
Not even one requires a plan (I know)



And countless odd religions, too
It doesn't matter which you choose (oh no)
One stubborn way to turn your back (oh-ho)
This I've tried and now refuse (oh-ho)


Oh don't, don't, don't get up
Sh-sh-sh-sh-I can't see the sunshine
Oh, I'll be waiting for you, baby
Cause I'm through
Sit me down
Shut me up
I'll calm down
And I'll get along with you
Alright


Shut me up
Shut me up
And I'll get along with you

Apetece-me


Apetece-me fazer qualquer coisa

Gritar, saltar, chorar, algo...
Apetece-me dizer ao Mundo o que sou
Porque o sou, como o sou...
Apetece-me virar para a montanha e dizer-lhe que a vou subir
Apetece-me rir, rir, rir!!!

Apetece-me dizer ao Mundo como estou
Os mergulhos em chão duro que dou
Contar-lhe o sitio para onde vou
Contar ao Mundo que ele mudou...

E se mudou...
Tanto que está irreconhecível
Apetece-me gritar ao Mundo, meu eterno amor
Que ele já esteve bem melhor...

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Capitão desgovernado

Pintura de: Vladimir Kush (vale a pena conhecerem)

Que raio de dia, este
Onde o norte está no oeste
A vida marcha ao som da voz agreste
De um qualquer capitão desnorteado.

O navio está claramente mal contruído
A proa e a popa trocadas
E a capitania sem rotas traçadas...

Ah, Deus meu, Deus meu,
És tão válido como Leviatã
Tão existente quanto Satã
Tão mentira quanto eu
Quando digo ser imortal...

Ah, Deus meu, Deus meu,
És tão válido quanto o Adamastor
És lenda, de maior terror
Tão social quanto eu
Quando digo ser social...

Mas não me leves a mal
Se disser que és apenas um pensamento
Criado pelo «tal» social
Que pensa que pensa mas não o consegue
Veremos a mentira que se te segue...

ADeus!

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Maratona sem prémio (pelo contrário)


Desacelerando o ritmo constante
Da vida maravilhosamente errante
A órbita é comprida mas apreceável.
Ritmando o ritmo desordenado
Do fulgor por nós criado
A órbita é comprida mas alcançável.
Não mais que sonhos se almejam
Não mais que verdades se desejam
No caminho da nossa incrível vida.
Mais curta que comprida, mais curta que comprida.
Porque sem conta, peso, ou medida
Aprecia-se tudo sem classificação
Vêem-se as coisas tal como são
Porque sou da natura irmão
Porque sou da natura irmão.
E que pássaros voando
Pedras rolando
Humanos caminhando.
E que animais vivendo
Árvores crescendo
Vidas sem dividendo
Que descobrem o horrendo
E orbitam no desnecessário
Do valor material e primário.
Tic-tic-tic
ploc-ploc-ploc
Ah-ah-ah
A musica que a natureza nos dá...
Não sei se algo mais belo haverá,
Mas sei que coisa mais pura não há!
Porque a sofisticação ilusória
Que mudou o rumo da história
(Mais curta que comprida, mais curta que comprida
Mais mentira que vida, mais mentira que vida)
Em nada melhorou o mundo
Que se tornou vazio e moribundo
Que não é mais algo a que se possa chamar
MUNDO! MUNDO! MUNDO!
O vazio a triplicar
Mostra a importância que lhe devíamos dar
O mundo não é mais natureza
Porque ninguém lhe vê a beleza
Que os verdadeiros Homo-Sapiens lhe deram
Somos nada mais que o vazio - tão só
Somos animais que metem dó...

sábado, 26 de dezembro de 2009


Eu estou aqui para o mundo
Mas o mundo não está aqui para mim
Mas que pedaço de papel queimado
Faço de mim, desgraçado.
Mas que pobre bocado de pão
Me torno, em mim, podridão...

Nada na negridão do meu olhar
Me impede ou incita a amar
Nada em vida pobre
Que tenho e me impede de ser nobre,
Poderá trazer qualquer tipo de mim
Pois nada no mundo me diz que sim.

A circunvalação social
Que retrato em versos altamente poéticos
(altamente ou pobremente)
Tornam-se pedaços momentâneos e épicos
Da desilusão de nós, energúmena gente!

Porque Deus e o diabo são iguais: inexistentes
Porque a essência de nós próprios é a mesma que nada
Porque a essência não é a que se conhece:
É a que se sente
Nos espaços recônditos da mente
Na percepção de que ninguém é diferente
Na concepção de mim enquanto gente.

E o mundo é matéria que habitamos
Mas temos a casa suja, acredite-se!
Nos pedaços amáveis dos que amamos
Arrumar-se-á a beleza que nunca notamos
Porque somos demasiado secundários
Porque as letras formam mais que abecedários!

Este poema é prova disso
O mundo é mais do que aquilo que vemos
O mundo é tudo o que temos!

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Esta é a razão porque Muse é a minha banda favorita.
Veja este vídeo:

United States of Eurasia - The Resistance 2009 (Muse)

Este é o reflexo exacto do que penso em relação a este tema.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009


De palmas bem abertas vives
De pão raro te alimentas
Nada nesta vida te ajuda a ser feliz
A tua vida é um mar de tormentas.

És símbolo do nossos próprios erros.
És causa e efeito do que quisemos de ti
Pobre criança não tens culpa
A tua vida não devia ser assim.

Esse olhar triste entristece-me
Esse desespero por um bocado de pão revolta
Não és a criança que devias ser
Não vives como devias: à solta.

Prendemos-te nós, criança
Nós, povinho insignificante e egocêntrico
Criança és a prova da nossa estupidez
Criança, não existe ser tão autêntico.

Sobrevives como podes
E ainda és tão pequenina para sofrer...
Devíamos dedicar-te a ti a nossa vida
Mais do que nós, tu mereces viver.