quinta-feira, 7 de janeiro de 2010
Maratona sem prémio (pelo contrário)
Desacelerando o ritmo constante
Da vida maravilhosamente errante
A órbita é comprida mas apreceável.
Ritmando o ritmo desordenado
Do fulgor por nós criado
A órbita é comprida mas alcançável.
Não mais que sonhos se almejam
Não mais que verdades se desejam
No caminho da nossa incrível vida.
Mais curta que comprida, mais curta que comprida.
Porque sem conta, peso, ou medida
Aprecia-se tudo sem classificação
Vêem-se as coisas tal como são
Porque sou da natura irmão
Porque sou da natura irmão.
E que pássaros voando
Pedras rolando
Humanos caminhando.
E que animais vivendo
Árvores crescendo
Vidas sem dividendo
Que descobrem o horrendo
E orbitam no desnecessário
Do valor material e primário.
Tic-tic-tic
ploc-ploc-ploc
Ah-ah-ah
A musica que a natureza nos dá...
Não sei se algo mais belo haverá,
Mas sei que coisa mais pura não há!
Porque a sofisticação ilusória
Que mudou o rumo da história
(Mais curta que comprida, mais curta que comprida
Mais mentira que vida, mais mentira que vida)
Em nada melhorou o mundo
Que se tornou vazio e moribundo
Que não é mais algo a que se possa chamar
MUNDO! MUNDO! MUNDO!
O vazio a triplicar
Mostra a importância que lhe devíamos dar
O mundo não é mais natureza
Porque ninguém lhe vê a beleza
Que os verdadeiros Homo-Sapiens lhe deram
Somos nada mais que o vazio - tão só
Somos animais que metem dó...
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