Olhem-me bem para
isto
Que turbilhão,
que confusão, que misto
Que mistura de
informação
Que nem
sincronizada está com a razão.
Ai com que então
O amor é um misto
de reacções químicas fortes
Pois eu digo que
se trata de diversos cortes
No fluxo
sanguíneo
Na implusão que o
pobre coração emite
Para os demais
órgãos.
E por isso,
apenas por isso
O amor acaba por
partir da zona cerebral
Encarnar no resto
da massa corporal
E afectar o
coração em si mesmo
Qual órgão que
está intimamente ligado a toda reacção amorosa
Que explode e
afecta o ritmo cardíaco.
Gostava eu
próprio de perceber o que estou para aqui a escrever
Gostava tanto de
perceber
Porque tentamos
definir o amor
Quando ele apenas
consegue ser puro sem qualquer sentido
Senão o prazer de
ser vivido.
E a felicidade,
essa
Permanece outra
intrigante e emocionante peça
Que ninguém
percebe que é apenas constituída de memórias
Histórias e
estórias
De desilusões que
nos ensinam
E de deliciosas
glórias.
O amor é isto
Ligado intimamente
à felicidade
Mas ninguém
consegue aproveitar a segunda sem o primeiro
Daí o facto tão
raro de alguém dizer ser feliz.
Pois eu digo
Não o é porque
pode ter amado e amor não quis
Não o é como eu
não o sou hoje
Porque o amor
está perante nós mas foge
Se não tivermos a
coragem de perceber que ele está mesmo à nossa frente
Eu já fui feliz,
hoje sou apenas a espaços, contente...
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