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E eis que esse
ventre sagrado
Se segrega diante
de mim
Escorreito, perfeito,
molhado
Qual flor a
desbrotar de frenesim.
E tu gritas,
porque no ventre te toco
Gritas de
intenção, emoção, prazer
Pedes mais, que
ainda te soube a pouco
Mergulhas num
desejo de mais querer.
E toco eu, minha
deusa, minha musa
Toco com as mãos e
outras partes
Entro nesse teu
leito que se ama e se usa
Tanto em matérias
de amor como de artes.
Sinto-te agora
gritar que me queres
Que me desejas,
que me amas,
Entre espasmos, e
orgasmos e prazeres
Entre calores, fogos,
e chamas.
Grita, grita,
grita
Se existe divino,
estás agora a senti-lo
Esse teu gritar
me excita
Só vendo esse
prazer me sinto tranquilo.
Grita, grita
grita!
Esse teu gritar
me excita
Sinto-me
imponente, potente, gladiador
Sinto-me imortal
mergulhado no teu amor.
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