quinta-feira, 23 de maio de 2013

Até sempre





Eu quis que fosses eterno
Mas sucumbiste à injustiça da vida
Quis que esse teu sorriso doce e terno
Ou as delícias gastronomicas que fazias
Estivessem sempre lá para me receber
Nunca partissem desta forma, a sofrer.

Eu chorei, chorei muito, mas quando o teu corpo te traiu.
Chorei quando ele te deixou sem forças sequer para me dizeres o que pensavas
E eu sei que nestes dois anos, avô, tanto tiveste para nos dizer.

Eu quis, quis tanto saber
Até que ponto o teu amor à família era maior que esse sofrimento
E sei, tenho a certeza, que estás melhor agora
Este desespero acabou, levou-o o vento
Encontra o sossego que nos teus ultimos anos te foi roubado
Meu idolo, meu heroi, meu avô amado.

Já uso e para sempre usarei o teu nome
Porque este orgulho no exemplo que és para mim
Seguir-me-á até o meu ciclo chegar também ao fim.

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