Eu quis que
fosses eterno
Mas sucumbiste à
injustiça da vida
Quis que esse teu
sorriso doce e terno
Ou as delícias
gastronomicas que fazias
Estivessem sempre
lá para me receber
Nunca partissem
desta forma, a sofrer.
Eu chorei, chorei
muito, mas quando o teu corpo te traiu.
Chorei quando ele
te deixou sem forças sequer para me dizeres o que pensavas
E eu sei que
nestes dois anos, avô, tanto tiveste para nos dizer.
Eu quis, quis
tanto saber
Até que ponto o
teu amor à família era maior que esse sofrimento
E sei, tenho a
certeza, que estás melhor agora
Este desespero
acabou, levou-o o vento
Encontra o
sossego que nos teus ultimos anos te foi roubado
Meu idolo, meu
heroi, meu avô amado.
Já uso e para
sempre usarei o teu nome
Porque este
orgulho no exemplo que és para mim
Seguir-me-á até o
meu ciclo chegar também ao fim.
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