quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Aquilo a que posso chamar casa


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ESTE sou eu
Não aquele que durante uns meses se perdeu.

Encontrar-me aqui, nesta santa casa
Fez-me perceber que é isto que sou
Nada mais, nada menos.
Sou talvez quem sabe, um homem de climas amenos
De mimo, de memorias da minha infância que voou
Em que tanto corri, e tanto ri
Em que tanto vivi, tão pouco sofri.
Obrigado, minha família adotiva
Por muito que viva
Por muito que viaje
Acabo sempre neste mesmo destino
Onde passei os meus tempos de menino.

Sei que nenhum de nós durará para sempre
Mas enquanto a vida nos unir
Terei sempre um lugar para vir.
Posso ter de me ausentar
Mas este bocadinho de mim aqui fica com vocês
Bem cedo, acreditem, hei-de cá estar outra vez.

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