domingo, 16 de setembro de 2012

Salva-me, salvo-me




Estou no meio de uma viagem mental
Amarrado às cordas da minha imaginação
Voando ao Deus-dará
Segundo a vontade dos ventos
Sou este filho de Deus, Zeus, Alá
Sou garra, gratidão, loucura, insanidade
Sou um velho sem noção da sua idade.

Sou isto, viajante
Perdedor, lutador, errante
Sou isto sem definição
Sou esperança de salvação
Quero-te, salva-me, resgata-me
Salva-me, salva-me, salva-me
Não me deixes cair nem mais um degrau
Sê meu ser, minha redenção
Sô o que der para ser, segundo o que o destino quiser
Sê eu, não te percas,
Por favor João, por favor
Não te percas, não erres
Sê o maior de todos os seres
Como eras,
Sê isso.

Habitante de um Mundo onde há mais gente
Mas onde tu sabes que és tu
Onde não há espaço para nada mais
Senão a inexistência dos demais.

Volta a ter o teu orgulho
Volta a ser dono de ti
Só assim a vida sorri.

Salva-me, salvo-me,
Se voltar a ser eu
O podre desespero finalmente morreu!
A guerra comigo mesmo acabou!
Agora a vitória é a pessoa em que finalmente me tornei
E a vida será o que dela esperarei!

A salvação está garantida
Sou o dono da minha vida!