domingo, 9 de janeiro de 2011

Saudade



Esta constante saudade desmedida
Que vejo,
Que sinto,
Que vivo
Faz-me bem e mal.

Pois sei que só a tenho porque tive momentos bons
E também porque vivo momentos menos bons.

Ela traz-me loucuras desmedidas
Ao mesmo tempo que a alegria me invade
Ela faz-me sentir uma espécie de louco
Que sente a vida saber a muito e a pouco.

Que ela se mantenha e acabe
Que ela saiba ainda melhor do que sabe
É isso que quero dela
É isso que ela deve ser
Saudade que não acaba
Mas que se continua a contruir
Sei que está ainda muito para vir...